- Enquanto a vida passa, eu paro.
"Escrever" é a única solução pra mim, ao menos por enquanto.
São dias e dias incontáveis, com as mesmas coisas, na maioria das vezes cansativas, assim como esse texto.
Portanto, nada mais será "dito" hoje.
sábado, 5 de junho de 2010
terça-feira, 4 de maio de 2010
- Que horas são?
Os ponteiros do meu relógio estão paralisados há muito tempo; sinto como se estivesse ausente há dias, o que eu faço? Eu tenho uma vida a viver, mas como posso fazer as coisas sem ter noção alguma do tempo? E de repente o chão fica distante; eu cresci, mas parece que não consigo alcançá-lo...
Viver distante pode ou não ser o problema, mas o que adianta perto e infeliz? Uma intensa lista de dúvidas surge inesperadamente, só eu sei o que acontece.
Ah, o céu! Como estava belo, cinza! E agora? O breu chegou, não consigo distinguir quase nada, a lua não ilumina tudo! Estou paralisada diante do tempo. Ah Deus, como És bom! Sinto o chão novamente; acho que consigo ver algo diferente lá no alto, o que será? Uma estrela? Ou só mais uma de minhas fantasias intensas?
Não sei por que, mas parece que tenho tempo pra certas coisas, pra outras não. Tenho incontáveis tarefas, mas elas não me satisfazem, acho que estou perdendo o controle mais uma vez da situação.
E toda essa forma louca de expôr minha lucidez cabisbaixa... qual a relação com o tempo, o céu, as dúvidas? Por que tantas dúvidas? Por que?
E obrigada ao amigo não imaginário que me compreendeu e me deixou viver. Agora você, meu violão, mais uma vez, vai comigo, e vamos juntos, acompanhados da solidão para um lugar onde ela se sinta a vontade, a ponto de dormir e me deixar partir!
Enfim, a última pergunta: Por que sempre o violão?
Porque de certa forma, ele não fala, mas ouve antentamente.
" Tempo, você fez com que o céu mudasse de cor e, nessa escuridão, não consigo ver nada. Que tal deixar chegar o novo dia, quem sabe um certo alguém não se cansa e não me deixa em paz? "
Os ponteiros do meu relógio estão paralisados há muito tempo; sinto como se estivesse ausente há dias, o que eu faço? Eu tenho uma vida a viver, mas como posso fazer as coisas sem ter noção alguma do tempo? E de repente o chão fica distante; eu cresci, mas parece que não consigo alcançá-lo...
Viver distante pode ou não ser o problema, mas o que adianta perto e infeliz? Uma intensa lista de dúvidas surge inesperadamente, só eu sei o que acontece.
Ah, o céu! Como estava belo, cinza! E agora? O breu chegou, não consigo distinguir quase nada, a lua não ilumina tudo! Estou paralisada diante do tempo. Ah Deus, como És bom! Sinto o chão novamente; acho que consigo ver algo diferente lá no alto, o que será? Uma estrela? Ou só mais uma de minhas fantasias intensas?
Não sei por que, mas parece que tenho tempo pra certas coisas, pra outras não. Tenho incontáveis tarefas, mas elas não me satisfazem, acho que estou perdendo o controle mais uma vez da situação.
E toda essa forma louca de expôr minha lucidez cabisbaixa... qual a relação com o tempo, o céu, as dúvidas? Por que tantas dúvidas? Por que?
E obrigada ao amigo não imaginário que me compreendeu e me deixou viver. Agora você, meu violão, mais uma vez, vai comigo, e vamos juntos, acompanhados da solidão para um lugar onde ela se sinta a vontade, a ponto de dormir e me deixar partir!
Enfim, a última pergunta: Por que sempre o violão?
Porque de certa forma, ele não fala, mas ouve antentamente.
" Tempo, você fez com que o céu mudasse de cor e, nessa escuridão, não consigo ver nada. Que tal deixar chegar o novo dia, quem sabe um certo alguém não se cansa e não me deixa em paz? "
O que tem pra hoje é isso.
Almejo pelo dia que a noite será menos solitária.
Olhar pro lado e não ver ninguém pode ser intrigante, bom e ao mesmo tempo horrível; companhia é o diferencial as vezes.
E quem nunca se sentiu sozinho? (...) Mas é tão bom um tempo tirado somente pra você... mas não é bom um tempo isolado; não quando se precisa da companhia!
- Hey, solidão, por que você me visita justo hoje? Embora eu não queira ficar aqui sozinha, se eu estiver com tua companhia, prefiro não ter companhia alguma!
Enfim, quando chega a noite, ao menos clame por meu nome; não esqueça que existo, eu realmente estarei aqui. E o porquê disso? Porque lhe chamei e você não me ouviu, e se ouviu, não me respondeu... mas você estava ai! Então por que eu deveria lhe responder ao me chamar? E fica em aberto essa questão...
Somente me responda, porque hoje, solidão?
Depois de um texto tão "depressivo", mereço o descanso, e acho que você, solidão, terá de dormir em outro lugar, não mais em meu coração, pelo menos não enquanto eu a impedir!
"(...) muitos temores nascem do cansaço e da solidão,
e o descompasso e o disperdício herdeiros são agora
da virtude em que perdemos ... "
Olhar pro lado e não ver ninguém pode ser intrigante, bom e ao mesmo tempo horrível; companhia é o diferencial as vezes.
E quem nunca se sentiu sozinho? (...) Mas é tão bom um tempo tirado somente pra você... mas não é bom um tempo isolado; não quando se precisa da companhia!
- Hey, solidão, por que você me visita justo hoje? Embora eu não queira ficar aqui sozinha, se eu estiver com tua companhia, prefiro não ter companhia alguma!
Enfim, quando chega a noite, ao menos clame por meu nome; não esqueça que existo, eu realmente estarei aqui. E o porquê disso? Porque lhe chamei e você não me ouviu, e se ouviu, não me respondeu... mas você estava ai! Então por que eu deveria lhe responder ao me chamar? E fica em aberto essa questão...
Somente me responda, porque hoje, solidão?
Depois de um texto tão "depressivo", mereço o descanso, e acho que você, solidão, terá de dormir em outro lugar, não mais em meu coração, pelo menos não enquanto eu a impedir!
"(...) muitos temores nascem do cansaço e da solidão,
e o descompasso e o disperdício herdeiros são agora
da virtude em que perdemos ... "
"Quando já não procurava mais
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas"
Longe de grande parte das pessoas que amo, aprendo a cada dia que eu as amo mais do que antes. Uma forma de viver, uma forma de pensar, uma forma de agir, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Respirando o ar indesejável, me alimentando de coisas que não me satisfazem, me completando com coisas incompletas, procurando a melhor maneira de seguir sem me ferir ou me perder... vivendo!
Quando penso que é fase, descubro que é vida. Quem disse que com quatorze anos não se pode ter maturidade para certas coisas?
"Pego meu violão, sento longe de tudo e de todos, toco e não quero mais saber de nada, só do meu violão, da minha música, do meu tempo."
E agora? O que eu vou fazer?
- Vou ali, novamente, com meu violão... pensando bem, acho que vou viver.
Pude enfim, nos olhos teus vestidos d'água
Me atirar tranquila daqui
Lavar os degraus, os sonhos e as calçadas"
Longe de grande parte das pessoas que amo, aprendo a cada dia que eu as amo mais do que antes. Uma forma de viver, uma forma de pensar, uma forma de agir, o que uma coisa tem a ver com a outra?
Respirando o ar indesejável, me alimentando de coisas que não me satisfazem, me completando com coisas incompletas, procurando a melhor maneira de seguir sem me ferir ou me perder... vivendo!
Quando penso que é fase, descubro que é vida. Quem disse que com quatorze anos não se pode ter maturidade para certas coisas?
"Pego meu violão, sento longe de tudo e de todos, toco e não quero mais saber de nada, só do meu violão, da minha música, do meu tempo."
E agora? O que eu vou fazer?
- Vou ali, novamente, com meu violão... pensando bem, acho que vou viver.
Assinar:
Postagens (Atom)